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Setor óptico em recuperação no primeiro trimestre

Negócio / O setor óptico brasileiro entrou em um período de retomada de crescimento após uma travessia de queda entre 2014 e 2016. O setor registrou estabilização na queda avanço no final de 2016, ano no qual alcançou um faturamento total de R$ 16,8 bi.

“Ainda estamos longe do que buscamos, mas já é um primeiro passo na direção da normalidade. Durante 2017 aumentaremos nossa ações de fiscalização e combate a práticas ilegais, o que contribuirá com a melhoria desse cenário”, explica Bento Alcoforado, presidente da Abióptica.

Movimentos de Consolidação — Um dos principais sinais da recuperação do setor é o movimento de aquisição e fusão de grandes empresas do setor como a recente aquisição da Óticas Carol pelo grupo italiano Luxottica, num negócio estimado em 110 milhões de euros. “Não haveria este tipo de movimento, com números tão significativos, se o setor não fosse sólido e com um imenso potencial para voltar a crescer nos mesmos patamares de antes a crise econômica”, pondera Bento Alcoforado.

Em números gerais, o setor é responsável por 150 mil empregos diretos, distribuídos entre os 23 mil pontos de venda direta (óticas), além de indústrias, laboratórios e importadores.

Óculos com Certificação — Outra ação importante em andamento, além de políticas de inteligência, apreensão e destruição de óculos ilegais realizados de forma constante é o programa de certificação de produtos ópticos, que foi lançado oficialmente pela Abióptica em 2016, mas que deve chegar efetivamente aos olhos do consumidor no segundo semestre de 2017.

Pela iniciativa – à qual as empresas do setor estão aderindo voluntariamente -, os consumidores brasileiros poderão exigir em suas óticas de preferência produtos certificados, com origem, procedência e qualidade garantidos. “Embora essa não seja a razão direta do programa de certificação, certamente um dos resultados devem caminhar no sentido de uma compra mais consciente de produtos formais, o que ajuda muito na inversão desse quadro de ilegalidade e, por consequência, nos ajuda a alavancar ainda mais o setor no Brasil”, finaliza Bento Alcoforado.

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