óculos Na Infância

O desafio de usar óculos na infância!

O desafio de usar óculos na infância!

Coluna Serjão Óptico

Usar óculos na infância é um desafio para os pequenos e também para muitos papais e mamães. Muitas vezes, a descoberta de algum problema visual na infância acontece durante a fase de aprendizagem na escola.

Problemas como a hipermetropia, astigmatismo e a miopia, os chamados erros de refração, costumam surgir por volta dos 7 anos. Outro problema que pode acontecer é o “olho preguiçoso” (ambliopia), quando há uma diferença de capacidade visual entre os olhos.

Na coluna de hoje, você vai conhecer mais sobre esses problemas visuais e como identificar se o seu filho precisa usar óculos.

Como identificar se o seu filho deve usar óculos?

Para responder a pergunta é muito importante que você avalie algumas situações da rotina do seu filho. Confira alguns dos sintomas que podem indicar algum problema visual:

– Franzir a testa
– Apertar e coçar os olhos
– Tropeçar e cair com frequência
– Dores de cabeça constantes
– Cansaço visual após as aula
– Sentar perto da TV ao assistir

Situações como essas podem acender o alerta de que é necessário consultar um oftalmologista. Ele será importante para entender o caso e avaliar a necessidade do uso de óculos ou correção visual.

Dica extra: é importante avaliar também a questão do estrabismo. Geralmente é identificado pelo desvio entre os olhos. A consulta com o oftalmologista é fundamental para iniciar o tratamento.

Quais são os problemas visuais mais comuns na infância?

Os erros de refração são os mais comuns na infância. Normalmente, eles são hereditários, ou seja, são passados dos pais para os filhos. Conheça e entenda:

Hipermetropia: dificuldade de enxergar de perto, geralmente causa dor de cabeça, sensação de peso nos olhos, lacrimejamento excessivo e ardor, principalmente durante a leitura.

Astigmatismo: esse é o problema visual que causa dificuldades em focalizar as imagens, eles parecem desfocados; neste caso as crianças esbarram nas coisas e podem reclamar de dores de cabeça após as aulas.

Miopia: a criança faz um esforço para ver aquilo que está longe. Geralmente ela fica mais próxima de objetos como TV, franze a testa para fazer um esforço ao enxergar o que está do outro lado. Também são comuns as queixas de dores de cabeça após as aulas.

Ambliopia: ocorre na primeira infância quando as vias nervosas entre o cérebro e o olho não são adequadamente estimuladas e o cérebro favorece o outro olho. Os sintomas incluem um olho errante, olhos que parecem não funcionar em conjunto ou percepção de profundidade inadequada. Ambos os olhos podem ser afetados. O tratamento inclui tampões, colírios, óculos ou lentes de contato e, às vezes, cirurgia. Geralmente, os pequenos apertam os olhos, cobrem um olho ou até mesmo tem um olho que não aponta na mesma direção que o outro.

Nunca se esqueça da importância de visitar regularmente um oftalmologista. Ele é quem vai avaliar o problema e propor soluções. E se o seu filho precisar usar óculos, você deve se preparar para a fase de adaptação.

Adaptação e novos desafios ao usar óculos

Para toda criança, pode ser um desafio se adaptar ao uso dos óculos. Eu destaco que no momento da escolha dos óculos ideais, o trabalho do profissional especializado é ampliado porque precisa ser feito também junto aos pais, que devem ser capazes de orientar e ajudar a criança em seu período de adaptação. “A disciplina no uso dos óculos é fundamental para que a criança possa obter os resultados esperados e consiga progredir em seu tratamento de correção visual.

Incentive o seu filho a usar óculos mostrando que outras pessoas também usam. Artistas, ídolos do esporte, influencers, gamers e youtubers que as crianças admiram podem gerar uma identificação que irá facilitar na hora de usar o acessório.

Agora, para as crianças que estão mais resistentes, uma boa opção é adaptá-las primeiro ao uso dos óculos solares. Eles são muito importantes na rotina de todo mundo, podem (e devem) ser usados em todas as idades por protegerem os olhos dos raios UVA e UVB.

Uso de óculos por crianças que praticam esportes

Uma dúvida muito comum é sobre a prática de esportes combinada com o uso de óculos. Muitas vezes, o desempenho nas modalidades com bola, principalmente, pode ser prejudicado pelos erros de refração, como a miopia e a hipermetropia. Crianças em fase escolar costumam sofrer com as dificuldades que apresentam nas aulas de educação física por não terem boa qualidade de visão.

Hoje os grandes players do mercado, principalmente os fabricantes das marcas esportivas, já desenvolveram vários modelos de óculos para crianças e adolescentes que são focados e adequados à prática de esportes por serem mais anatômicos, curvados, leves e resistentes. “É muito importante que os pais fiquem atentos e optem por locais especializados para a escolha dos óculos, porque este é um mercado muito dinâmico que, a cada 6 meses, lança muitas novidades”, destaca Sérgio Alex.

Como escolher a lente e o modelo dos óculos para seu filho

Hoje o mercado óptico possui diversas opções de modelos e marcas para crianças e adolescentes. A escolha do modelo ideal passa por algumas questões como a estética, conforto e resistência do material.

O ponto mais importante é escolher a armação correta e lentes adequadas para cada criança. Esse pode ser um fator fundamental para que eles se identifiquem e se adaptem ao uso frequente dos óculos.

Como óptico destaco a importância da ajuda de um profissional na hora da escolha dos óculos da criança, o atendimento especializado faz a diferença quando realizado por um profissional com conhecimento técnico em óptica, sendo feito totalmente focado na criança. É ela quem deve ajudar a escolher e decidir pelos óculos que melhor se adaptam às necessidades e preferências dela.”

Existem locais que são dedicados ao atendimento de crianças e adolescentes, onde estão disponíveis as marcas e modelos que são adequadas e específicas para este público. “Muitas vezes, a escolha errada dos óculos e das lentes pode criar uma enorme resistência e frustração na criança, inviabilizando ou prejudicando muito o tratamento.

Fonte: blogvisaoparaofuturo

 

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